Essa coisa que consome o coração
O coração dos apaixonados
Que entorpece as vezes
De lembranças dos prazeres mais exigentes e sutis
Aqueles prazeres que desnudam a alma
Tanto nexo e complexidade
Mas o tempo acalma essa saudade que mata e sangra
Cada coisa feita junto e tanta coisa nao vivida
Mil pedacos de mim se transportam, retornam e se escondem em mim
De um amor que cresceu e foi pro ceu azul
Aquele azul de tardes felizes
E onde esta o meu amor alem dos sonhos meus
Os azuis esfriaram e trouxeram o cinza de dias e noites geladas
E um caminho grande e aberto diante de mim com azuis de saudades que o tempo apazigua
E esse amor que me afogou e apertou o coracao e que trouxe tanta alegria
Eu atirei ao ceu e espero a chuva que lave meu rosto e retire meus olhos marejados de tanta saudade.
A saudade, esse monstro que mexe com coisas doces de quem so quis amar leve e quente, ficou o carinho e a dor de quem amou e viu cores onde nao havia.
Mas foi em vão.
O tempo hoje é o melhor amigo do meu coração.
Ameniza essa saudade que parece nao ter fim.
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